No passado dia 13 de janeiro, a turma do 11ºA deslocou-se à cidade do Porto, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia.

Instalada na casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto, a Galeria da Biodiversidade foi o primeiro local que visitamos. Um espaço amplo, luminoso e repleto de detalhes relativos à vida familiar dos Andresen, família de uma das mais nobres escritoras portuguesas, Sophia de Mello Breyner, é a melhor forma de descrever este que é o primeiro Centro de Ciência Viva dedicado especificamente à biodiversidade.

Desde as vinhas nas paredes que fazem referência à exportação de vinho do Porto pela família, ao Deus do Vinho, Dionísio ou Baco, presente como elemento decorativo nas bordaduras das quatro paredes, aos vitrais das portas onde as iniciais dos anfitriões da casa estão gravadas, a residência e atual museu é um espaço onde a arte se cruza com a biologia e a história natural e onde é possível usufruir de um vasto leque de experiências sensoriais. Assim, a manhã do dia treze, não podia ter sido passada de melhor forma. Aprofundamos conhecimentos sobre diversas temáticas da biologia, como a evolução biológica, diversidade interespecífica e intraespecífica, e simultaneamente, usufruímos de um bom momento de lazer. 

O almoço, realizado nos jardins da Galeria, foi um momento de partilha e convívio entre os alunos e o professor.

Da parte da tarde, dirigimo-nos ao Laboratório Aberto do IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), onde executamos técnicas de investigação e diagnóstico do cancro da mama e do ovário, através da análise de diferentes heredogramas, com vista a identificar indivíduos portadores destas mutações,  e também a partir de testes genéticos. 

Por todos os motivos acima mencionados, o espírito de envolvimento e prontidão foi dominante durante todo o dia, o que foi fundamental para a cooperação e realização com sucesso das atividades.

Texto de Afonso, Alexandre, Carlos e Catarina, alunos do 11ºA