Restaurante das Letras

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Na Semana das Línguas, a nossa escola proporcionou aos alunos dos segundo e terceiro ciclos uma atividade bastante original: “O Restaurante das Letras”. Era uma ideia simples, porém criativa, uma vez que se servia um Menu Literário no espaço da nossa Biblioteca. 
Deste modo, alguns alunos representaram os clientes, outros os “cozinheiros” e “empregados de mesa”.

Os pedidos, feitos com apelativos títulos culinários, não eram servidos com comida, mas sim com poemas poeticamente gastronómicos para aguçar o paladar poético dos nossos jovens leitores. Do Menu constatavam Entradas, Pratos Principais, Sobremesas e Bebidas. Se alguém pedisse uma água, poderia deleitar-se com um poema com o título “A água da vida”.
Depois de servidos, os alunos degustavam cada texto, através de uma leitura expressiva, o que tornou o momento bastante agradável para todos os participantes.

Esta atividade foi interessante e diferente do habitual, pois deu aos nosso clientes, jovens leitores,  a oportunidade de descobrir poemas de forma divertida e inesperada, quase como se cada poema servido tivesse um sabor próprio.

Outro aspeto bastante positivo foi o envolvimento dos alunos, não só na leitura, como também na interpretação de cada poema.

A dinâmica desta atividade fez-nos sentir que a poesia pode estar em qualquer ocasião do dia-a-dia.

Um evento a repetir...quem sabe com outros elementos da comunidade educativa!

Podemos dizer, assim, que o “Restaurante das Letras” foi uma forma indireta de estudo, pois aproximou-nos da literatura e soube-nos muito bem.

Autora: Márcia Sá, 9.º A (adaptado)

No passado dia 13 de janeiro, a turma do 11ºA deslocou-se à cidade do Porto, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia.

Instalada na casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto, a Galeria da Biodiversidade foi o primeiro local que visitamos. Um espaço amplo, luminoso e repleto de detalhes relativos à vida familiar dos Andresen, família de uma das mais nobres escritoras portuguesas, Sophia de Mello Breyner, é a melhor forma de descrever este que é o primeiro Centro de Ciência Viva dedicado especificamente à biodiversidade.

Desde as vinhas nas paredes que fazem referência à exportação de vinho do Porto pela família, ao Deus do Vinho, Dionísio ou Baco, presente como elemento decorativo nas bordaduras das quatro paredes, aos vitrais das portas onde as iniciais dos anfitriões da casa estão gravadas, a residência e atual museu é um espaço onde a arte se cruza com a biologia e a história natural e onde é possível usufruir de um vasto leque de experiências sensoriais. Assim, a manhã do dia treze, não podia ter sido passada de melhor forma. Aprofundamos conhecimentos sobre diversas temáticas da biologia, como a evolução biológica, diversidade interespecífica e intraespecífica, e simultaneamente, usufruímos de um bom momento de lazer. 

O almoço, realizado nos jardins da Galeria, foi um momento de partilha e convívio entre os alunos e o professor.

Da parte da tarde, dirigimo-nos ao Laboratório Aberto do IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), onde executamos técnicas de investigação e diagnóstico do cancro da mama e do ovário, através da análise de diferentes heredogramas, com vista a identificar indivíduos portadores destas mutações,  e também a partir de testes genéticos. 

Por todos os motivos acima mencionados, o espírito de envolvimento e prontidão foi dominante durante todo o dia, o que foi fundamental para a cooperação e realização com sucesso das atividades.

Texto de Afonso, Alexandre, Carlos e Catarina, alunos do 11ºA

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