Programa | Celebrações dos 50 anos do 25 de abril

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MATRÍCULAS EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E 1º ANO DO 1º CICLO | 2024-2025

De acordo com o despacho normativo n.º 4506-A/2023, de 13 de abril, informam-se os pais e encarregados de educação que decorre entre o dia 15 de abril e o dia 15 de maio o período normal de matrículas para a
Educação Pré-Escolar e para o 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico.


CASO PRETENDA TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA DE ALUNOS DO PRÉ ESCOLAR, deverá neste prazo proceder a nova matrícula para o ano letivo 2024/2025 durante o período referido.


As matrículas recebidas até 15 de maio de 2024, são consideradas imediatamente após essa data para efeitos de seriação, sendo as demais sujeitas a seriação em momento posterior, no caso do Pré-Escolar carecem de autorização superior.


1. Como efetuar a matrícula?
A matrícula é feita, preferencialmente, via Internet, no portal portaldasmatriculas.edu.gov.pt, com recurso à autenticação através de cartão de cidadão, chave móvel digital ou credenciais de acesso ao Portal das Finanças.
Não sendo possível, a matrícula pode ser apresentada de modo presencial nos Serviços Administrativos da Escola Sede do Agrupamento, o que carece de marcação prévia (contactos: 256666070 ou 968580044 ou 912212501).

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Consulta [AQUIo documento para obter respostas a estas questões:

2. Que documentos são obrigatórios apresentar no ato da matrícula?

3. Quantas Escolas devem indicar, por ordem de preferência, na matrícula?

4. Que Escolas pertencem ao Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro?

5. Existe alguma influência entre a data de realização da matrícula e a colocação na Escola pretendida?

6. Como se faz a distribuição dos alunos pelas Escolas?

7. Para quem é obrigatória a matrícula no 1.º ano do 1.º ciclo?

8. Quando poderá saber a Escola que o aluno vai frequentar?

9. Informação.


 ANEXO 1 - Listagem das Escolas do 1.º ciclo e do Pré-Escolar pertencentes ao Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro - OAZ.

ANEXO 2 - Prioridades no preenchimento das vagas existentes em cada Jardim de Infância.

ANEXO 3 - Prioridades no preenchimento das vagas existentes em cada Escola de 1.º Ciclo.


 


Nos EBSFC

Em Outubro de 1971 começou a funcionar no edifício do antigo colégio de Oliveira de Azeméis uma secção do Liceu Nacional de Aveiro que, em 1973, viria a dar origem ao Liceu Nacional de Oliveira de Azeméis.

Em Novembro de 1979, o liceu passou a designar-se Escola Secundária Ferreira de Castro, em honra do escritor nascido em terras de Azeméis.Em Setembro de 1988 a escola mudou as suas instalações do centro da cidade para a rua Dr. Silva Lima, em Lações de Cima.

Ao longo do tempo a sua oferta formativa centrou-se em múltiplas áreas de estudos, com relevo especial para as humanidades, para as ciências naturais e para as artes. Com a introdução dos cursos tecnológicos e profissionais, têm assumido relevo os de Animador Sociocultural, Auxiliar de Saúde, Design, Gestão, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, entre outros.

De 2006 a 2012 a escola foi a sede do que se designou Centro Novas Oportunidades Ferreira de Castro (CNO), onde se realizaram processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) destinados a adultos que pretendiam obter uma certificação equivalente ao 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ao ensino secundário. Durante estes anos a escola ofereceu também Formação Modular Certificada e Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), escolar e de dupla certificação, em regime diurno e noturno.

Entre 2009 e 2011 a escola sofreu obras de remodelação e ampliação realizadas pela Parque Escolar, EP, no âmbito de um plano de modernização de escolas secundárias por todo o país. O edifício passou a ter uma configuração diferente e única, tendo incorporado os cinco blocos existentes até 2009. 

Em 3 de julho de 2012, foi criado o Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, Oliveira de Azeméis, com sede na EBS Ferreira de Castro, ao abrigo do disposto no Decreto Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, com alterações posteriores, republicado em anexo ao Decreto-Lei n.º 137/2012 de 02/07/2012, tendo a nova unidade orgânica entrado em funcionamento a 1 de setembro de 2012.

Atualmente, frequentam as escolas do Agrupamento mais de mil e quinhentos alunos de todos os níveis do Ensino Básico e do Ensino Secundário, de Cursos Profissionais e de Cursos de Educação e Formação para jovens (CEF).

 

SOBRE O SEU PATRONO - FERREIRA de CASTRO

ferreira castroJosé Maria Ferreira de Castro nasceu a 24 de Maio de 1898, no lugar de Salgueiros, freguesia de Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis. Em 1910 fez exame do 2º grau de instrução primária e terminou assim, prematuramente, a sua formação escolar. Em 1911, com apenas 12 anos, partiu para Leixões, rumo ao Brasil.

Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena selva amazónica, junto à margem do rio Madeira. Foi uma experiência dura e marcante a que se seguiram outras não menos precárias. Foi embarcadiço em navios do Amazonas e teve de recorrer a trabalhos como o de colar cartazes em Belém do Pará para poder sobreviver. Entretanto, revelara-se já a sua vocação como escritor com os primeiros romances e peças de teatro, bem como com a publicação de diversos textos jornalísticos.

Em 1919 regressa a Portugal onde se aventura em várias iniciativas ligadas ao jornalismo até chegar a redator do jornal O Século e diretor (embora por pouco tempo) do jornal O Diabo.

Emigrante, viajante, homem do jornalismo e, sobretudo, ficcionista é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo. O seu nome chegou a ser sugerido duas vezes para prémio Nobel da Literatura.

Ferreira de Castro faleceu no Porto, em 29 de Junho de 1974, na sequência de um acidente cardio-vascular, mas foi sepultado, por vontade sua, em Sintra, terra que muito amara e onde havia passado boa parte dos últimos anos da sua vida.

Considerado um dos maiores escritores da sua época, as suas obras mais conhecidas, «Emigrantes» (1928), e «A Selva» (1930), resumem a sua dura experiência de emigração e sofrimento, quer no ambiente do Seringal Paraíso da floresta amazónica, quer em Belém do Pará. Foi talvez essa experiência – duramente vivida e caldeada com a sua prodigiosa sensibilidade e inteligência – que lhe possibilitou a compreensão do homem e do seu dramático destino, tornando-o um dos maiores humanistas do século XX, o que, de algum modo, se exprime no Pórtico da sua obra «Emigrantes»:

“Os homens transitam do Norte para o Sul, de Leste para Oeste, de país para país, em busca do pão e de um futuro melhor”. (...) “Nascem por uma fatalidade biológica e quando, aberta a consciência, olham para a vida, verificam que só a alguns deles parece ser permitido o direito de viver…”.

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