Restaurante das Letras

sopaletras

Na Semana das Línguas, a nossa escola proporcionou aos alunos dos segundo e terceiro ciclos uma atividade bastante original: “O Restaurante das Letras”. Era uma ideia simples, porém criativa, uma vez que se servia um Menu Literário no espaço da nossa Biblioteca. 
Deste modo, alguns alunos representaram os clientes, outros os “cozinheiros” e “empregados de mesa”.

Os pedidos, feitos com apelativos títulos culinários, não eram servidos com comida, mas sim com poemas poeticamente gastronómicos para aguçar o paladar poético dos nossos jovens leitores. Do Menu constatavam Entradas, Pratos Principais, Sobremesas e Bebidas. Se alguém pedisse uma água, poderia deleitar-se com um poema com o título “A água da vida”.
Depois de servidos, os alunos degustavam cada texto, através de uma leitura expressiva, o que tornou o momento bastante agradável para todos os participantes.

Esta atividade foi interessante e diferente do habitual, pois deu aos nosso clientes, jovens leitores,  a oportunidade de descobrir poemas de forma divertida e inesperada, quase como se cada poema servido tivesse um sabor próprio.

Outro aspeto bastante positivo foi o envolvimento dos alunos, não só na leitura, como também na interpretação de cada poema.

A dinâmica desta atividade fez-nos sentir que a poesia pode estar em qualquer ocasião do dia-a-dia.

Um evento a repetir...quem sabe com outros elementos da comunidade educativa!

Podemos dizer, assim, que o “Restaurante das Letras” foi uma forma indireta de estudo, pois aproximou-nos da literatura e soube-nos muito bem.

Autora: Márcia Sá, 9.º A (adaptado)

Nos dias 19 e 20 de dezembro, os alunos de todas as turmas de 6.ºano tiveram uma aula diferente com um convidado amigo, o Sr. Hugo Oliveira, encarregado de educação de dois alunos do 6.ºA.

A atividade consistiu numa abordagem ao mundo das aves, a construção de ninhos, a cor e forma dos ovos e a explicação de táticas usadas pelas aves para evitar os predadores. Os alunos puderam observar diferentes ovos e ninhos que o Sr. Hugo gentilmente trouxe para partilhar e atentamente acompanharam as várias explicações que foram dadas.

Os alunos colocaram questões, apresentaram dúvidas e escutaram, com elevada curiosidade, várias informações que souberam transmitir num diálogo posterior a esta sessão e que aqui se registam: As aves podem ser nidícolas ou nidífugas. As nidícolas nascem cegas, desprovidas de penas, são incapazes de se alimentarem sozinhas e, por essa razão, permanecem “coladas” ao ninho até serem capazes de voar, são exemplos os canários. As nidífugas “fogem” do ninho, abandonam logo após a eclosão do ovo/nascimento, são exemplos as codornizes. A avestruz aceita nos seus ninhos os ovos de outras aves, coloca-os ao redor do seu ovo e dá a comê-los aos predadores; a história de que a avestruz enterra a cabeça quando se sente ameaçada não passa de um mito. A ave ema é a segunda maior ave depois da avestruz e é o macho que se encarrega de chocar os ovos num ninho onde uma ou mais fêmeas os põem. A fêmea do pinguim imperador põe um ovo nos pés e passa para o macho que o mantém quentinho e protegido até chocar, enquanto a fêmea procura alimento. A fêmea do pavão é uma ave discreta com plumagem de cores menos vivas, e menos exuberantes em relação ao macho, que serve como camuflagem para proteger as crias dos predadores; quando o pavão abre o seu leque de penas é sinal que procura uma fêmea para a conquistar e acasalar. O maior ovo do mundo das aves pertence à avestruz e o menor ao colibri com o tamanho aproximado de uma ervilha. Quanto à forma, os ovos podem ser ovais, alongados ou quase esféricos, os ovais têm a caraterística de girar em torno do próprio eixo, dificilmente rolam e não caem ao chão. Quanto à cor, os ovos das aves tem cores diferentes estando a coloração associada ao efeito da camuflagem para evitar o ataque de animais predadores, ao reconhecimento facilitado dos ovos pelos próprios animais e como barreira à penetração dos raios ultravioletas. Há ninhos que são construídos com lama/barro outros com galhos, folhas, palha, pequenos caules, musgo e com a ajuda preciosa das teias de aranha. Um dos ninhos mais curioso é o do tecelão que parece uma pequena cesta pendurada numa extremidade de um ramo. Grandes ninhos são construídos pelas garças e os filhotes são alimentados tanto pela fêmea como pelo macho. O cuco põe os seus ovos nos ninhos de outras aves. Foi uma atividade muito enriquecedora!

Alunos do 6.ºano

projetos25