Feliz Páscoa | 2025

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Um dia intercultural - visita de estudo interdisciplinar do 8.º ano

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No dia 1 abril realizou-se a visita de estudo do 8°ano a Bragança. Na parte da manhã, a visita foi feita no Centro Ciência Viva, onde se realizaram atividades de realidade virtual imersiva e interatividade digital. As atividades abrangeram as áreas da Física, da Biologia, da Ecologia e da Informática. Também se visitou a Casa da Seda, substância obtida a partir do casulo de uma lagarta, um recurso natural usado no passado como matéria-prima para a confeção de vestuário. Os estudantes conheceram como se trabalha o casulo para obter o fio, o ciclo de vida da espécie e a tecnologia de fiação.


Durante a tarde foi visitado o Museu do Traje, com exposição das indumentárias de cada região e época. De seguida, a visita ao Domus Municipalis, o edificio onde se realizavam as reuniões para a gestão do território, o equivalente à atual Câmara Municipal.

A Visita terminou com a visita ao Museu Militar com o espólio do material usado ao longo dos séculos. Neste museu os estudantes foram confrontados com a realidade atual, em que a história repete-se com a recrusdecência no mundo dos conflitos entre países, levando à reflexão que a paz é o estado fundamental para uma vida plena entre os povos.

Importante referenciar o comportamento adequado e colaborativo dos estudantes e dos  docentes envolvidos para que o dia fosse considerado profícuo (Docentes: Marco Ferreira, Ana Rita, Beatriz , Francisco Silva, Cristina Vila , Sandra Silva , Alexandra Anil , António Miguel Santos, Paulo Martins, Carlos Matos, Ana Costa, Tiago Leandro, Joaquim Graciano , Elisabete Lages, Renato Borrega).


Prof.Marco Ferreira (coordenador da equipa do 8º ano)

Erasmus + - duas professoras do 1.º ciclo em job shadowing na Letónia

 

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As professoras do 1.º ciclo da EB de Outeiro, Carla Terra, e da EB de Lações, Joana Pereira, regressaram recentemente de uma enriquecedora experiência de Job Shadowing na Letónia, totalmente financiada pelo Programa Erasmus+ SCH do Agrupamento.

Durante uma semana intensa, as docentes tiveram a oportunidade de observar e colaborar com colegas letões, explorando novas metodologias de ensino e práticas pedagógicas inovadoras. Esta experiência permitiu a troca de conhecimentos e o desenvolvimento de novas competências. Esta foi uma oportunidade única de ver de perto como outras escolas abordam desafios semelhantes aos nossos, mas com perspetivas e soluções diferentes. De salientar a riqueza cultural e profissional do intercâmbio, que permitiu trazer para Oliveira de Azeméis novas ideias e inspiração para as suas aulas.

Durante a sua estadia na Letónia, as professoras acompanharam o dia a dia da turma do 2.º ano de escolaridade da professora Egita Malecka, a lecionar na Saldus VidussKola, participaram em atividades letivas, reuniram com professores, técnicos, terapeutas e coordenadoras de escola e conheceram o sistema educativo letão. Ambas realçaram o acolhimento caloroso da comunidade escolar letã e a abertura para partilhar as suas experiências e conhecimentos.
As professoras portuguesas estão agora entusiasmadas por partilhar as suas aprendizagens com os colegas e por implementar novas abordagens nas suas salas de aula, contribuindo para um ensino cada vez mais dinâmico e eficaz para os alunos do 1.º ciclo do seu Agrupamento. Esta experiência bem-sucedida reforça o papel do Programa Erasmus+ como um motor de inovação e de crescimento para a educação em toda a Europa.

Poderemos ir acompanhando os detalhes da experiência destas docentes [AQUI].
O Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro tem vindo a apostar na participação em projetos Erasmus+ como forma de promover a inovação pedagógica e o desenvolvimento profissional dos seus docentes.

Em breve teremos três docentes estarão em Espanha para conhecer as práticas pedagógicas do IES Alfonso XI -  instituto público de secundaria, bachillerato y FP em Alcalá la Real. 

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Quando se vive numa cidade como Oliveira de Azeméis, cidade do litoral com fácil ligação a grandes capitais de distrito como Porto, Aveiro, Coimbra ou Braga, torna-se difícil imaginar como é a vida em cidades isoladas do interior. De modo a despertar a atenção para a interioridade e compreender um pouco melhor como é o dia a dia dos seus habitantes, os alunos do 12.ºG decidiram basear o seu Projeto Interdisciplinar neste tópico. Com o apoio das Câmaras Municipais de Oliveira de Azeméis e de Miranda do Douro e dos professores acompanhantes, o projeto “Por Terras de La- Salette e pelo praino Mirandês” teve início. Um projeto com o objetivo de dinamizar um intercâmbio entre alunos de Oliveira de Azeméis e de Miranda do Douro, para que todos pudessem descobrir um pouco mais sobre o que é viver numa terra geograficamente e culturalmente oposta. Este intercâmbio de experiências realizou-se nos dias 27 e 28 de abril, com a visita da turma oliveirense a Miranda do Douro.

Durante os dois dias que passaram no “praino mirandês”, os alunos tiveram a oportunidade de dar a conhecer o tecido empresarial, desportivo e cultural de Oliveira de Azeméis, mas, acima de tudo, de conhecer os aspetos culturais mais marcantes de Miranda do Douro. Percorrendo algumas aldeias do concelho, conheceram as mais diversas tradições existentes. Mas mais que conhecer o trabalho e as peças, conheceram as pessoas e as suas histórias de vida: “Para que serve a pintura? Um poema? A literatura? A arte? Para nada. Mas foi com essas coisas que não servem para nada que nos tornámos homens” – dizia Carlos Ferreira, artesão de Máscaras Transmontanas. A artesã Suzana, que cria as capas d’ honra, traje típico mirandês, mostrou que o seu trabalho, que começou como uma brincadeira quando era mais nova, já deu mais frutos do que ela mesma poderia imaginar, tenho já visto as suas peças em marcas como Christian Louboutin ou em pessoas como Marcelo Rebelo de Sousa ou Papa Francisco. No ramo da cutelaria, os alunos visitaram a “Cutelaria Martins – Cutelaria Tradicional de Palaçoulo”, onde descobriram como funciona também a modernização do artesanato. Para além do artesanato, puderam conhecer mais aprofundadamente a língua mirandesa numa aula oferecida pelo prof. Emílio Martins ou na aplicação do mirandês nas peças criadas por Pitica de Dius. A arte dos pauliteiros foi-lhes presenteada gentilmente pelos alunos dançadores da escola de Sendim e também pelos de Miranda do Douro. O ensinamento maior que fica deste intercâmbio, reforçado por todos aqueles com quem foi possível contactar, é a de que é necessária uma maior aposta no interior do país. Apesar de terem visitado pessoas muito diferentes entre si, com funções e papéis sociais tão diversificados, todas passaram a mesma mensagem: A cultura riquíssima de Miranda do Douro não pode ser perdida, é um exemplo de portugalidade a seguir. Oubrigado por nos recebir, i ajudar a que fágamos un documentário an bídeo suobre la nuossa bejita.

Dius bos lo pague! Inês Maria Silva, 12.ºG

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