Mobilidade Erasmus + no Agrupamento Escolas Ferreira de Castro

20250415 103813 Mário Jorge Matos

Entre os dias 30 de março e 5 de Abril, alunos do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro viajaram até à cidade de Saldus na Letónia, para uma mobilidade no âmbito do Projeto Erasmus+ learning programme for group activities KA121-SCH-000230125, subordinado aos tópicos da sustentabilidade, bullying e uso de smartphones em contexto escolar.


O Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, promotor de uma visão de futuro, de internacionalização e preocupado com o bem estar e crescimento pessoal, social e académico dos seus alunos, proporcionou a um grupo de 14 alunos do 12.º ano dos Cursos Científico-Humanísticos, acompanhados pelos professores Maria do Rosário Martins e Mário Matos, a sua participação nesta mobilidade.

Foram cinco dias de grandes momentos de partilha e aprendizagem em contexto de trabalho na escola e também de visitas a cidades como Saldus, Skrunda, Brocēni e Riga e, como não podia deixar de ser, de muito convívio e amizade.

Este programa teve como objetivo a promoção e o desenvolvimento pessoal dos alunos, o reforço da identidade europeia, a promoção da cooperação e do empreendedorismo, criatividade e inovação, assim como o conhecimento dos hábitos culturais letões e ainda a partilha de saberes firmados pela participação em atividades letivas e em mesas redondas promovidas pelos anfitriões.

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Procedimento concursal para diretor (M/F) do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro

Torna-se público que foi aberto procedimento concursal para diretor (M/F) do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis, através do Aviso n.º 10511/2025/2 publicado no Diário da República, 2ª Série, n.º 77/0, de 21 de abril de 2025.

 

Modelo para Requerimento de Admissão ao Concurso para Diretor(a) -> [AQUI]


O Presidente do Conselho Geral
António da Costa Pereira dos Santos.


 

O Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro leva os alunos a embarcar na Odisseia de "Ulisses"

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No dia 27 de março, os alunos do 6.º ano do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro assistiram à peça de teatro “Ulisses”, numa iniciativa que juntou cultura e educação, promovendo o contacto direto com a literatura de forma dinâmica e envolvente.

Baseada na obra de Maria Alberta Menéres, esta peça apresenta, de forma adaptada e acessível, a famosa odisseia de Ulisses, herói da mitologia grega, que enfrenta perigos, monstros e desafios enquanto tenta regressar a casa, à ilha de Ítaca, após a guerra de Troia. A história cativa pela sua ação e pelas lições de coragem, inteligência e perseverança.

Os alunos mostraram-se bastante entusiasmados com a encenação, destacando o cenário e a forma expressiva como os atores deram vida à aventura de Ulisses. Para muitos, foi uma forma diferente e divertida de compreender a obra estudada nas aulas de Português.

O teatro revelou-se, mais uma vez, uma ferramenta fundamental no processo de ensino-aprendizagem, ajudando os alunos a interpretar melhor os textos literários, a desenvolver o gosto pela leitura e a valorizar a riqueza da língua portuguesa através da arte.


 

 biologia

No dia 2 de maio, logo pela manhã, os alunos dos 10º A, B, C e 5 alunas do 10º F, da Escola Secundária Ferreira de Castro, acompanhados dos seus professores Alexandra Esteves, Ângela Costa, Carla Mariano, Manuel Alberto, Paula Catela e Paulo Gião partiram rumo à exploração de Montalegre e do Parque Nacional Peneda Gerês.


Durante o período da manhã o grupo visitou o Ecomuseu do Barroso e o Castelo de Montalegre. Algumas opiniões dos alunos:
“O museu retrata bem aquilo que Montalegre tem de melhor. Quadros bem pintados, acessórios característicos das pessoas da terra, trajes típicos da região, utensílios, sementes e comidas tradicionais. A palestra com vídeo da região foi agradável e elucidativa.


“Foi muito bom subir percorrer o castelo e subir à Torre de Menagem e à Torre Furada pois ficámos a conhecer mais da história do castelo que foi construído a uma altitude de 980 metros acima do nível do mar no topo de um monte granítico. Além disso, a Torre de Menagem é um miradouro de excelência para a Serra do Gerês, mas também para as vizinhas terras da Galiza.
O castelo, de planta quadrada, datado do séc. XIII, é constituído por quatro torres ligadas entre si por muralhas imponentes e em cujo centro está uma ampla praça de armas. A cisterna existente nesta praça é extremamente profunda, forrada de cantaria, destinada a conter milhões de pipas de águas pluviais. À sede não parece possível que a guarnição viesse a render-se em caso de cerco por mais duradouro que fosse!”

Após a necessária e desejada pausa para o repasto no belíssimo Parque das Merendas, e com as forças já retemperadas, eis-los rumando em direção à Barragem do Alto do Rabagão. Lá um técnico da EDP explicou o funcionamento da barragem, mas pouco se pode observar da mesma no espaço exterior, tanto era o vento que fazia com que os pés se levantassem do chão.
O fim de tarde e início de noite foi passado em grande camaradagem com muitos jogos de Uno.


Na manhã seguinte o tempo continuou a não ajudar, pelo que não foi possível fazer a caminhada pelo Gerês para melhor conhecer a sua geologia, geomorfologia e biodiversidade. Estas ficaram-se a conhecer através de vídeos e de uma palestra, bem como pela visita ao Núcleo Museológico do Campo do Gerês. Os alunos estiveram muito atentos às explicações do guia, e o que mais os impressionou foi a maqueta dinâmica da Serra do Gerês com a falha geológica do Gerês-Lobios (Espanha). Esta falha após a formação do Pangeia levou a uma fraturação tardia que cortou e deslocou os granitos da região. A falha possui uma direção NNE-SSW, sendo responsável pela deslocação dos vales dos rios Cávado e Homem e pelas nascentes termais da Vila do Gerês e do rio Caldo (Espanha). Saber que as águas quentes que hoje emergem infiltraram-se há 900 -1000 anos foi surpreendente!


À tarde visitou-se as Caldas do Gerês onde emergem as águas básicas e sulfurosas, com cerca de 50ªC. A maioria dos alunos não aprovou o sabor das mesmas…
As águas infiltram-se devido à permeabilidade de tipo fissural, conferida pela falha, acrescida devido à presença de numerosos filões de quartzo transversais ao acidente principal. A ascensão é facilitada pela barreira hidrogeológica criada por filões de rocha básica alterada o que confere propriedades importantes a estas águas, que têm indicações terapêuticas para doenças dos sistemas circulatório e digestivo, bem como para doenças metabólico-endócrinas, reumáticas e músculo-esqueléticas.


As condições climatéricas não ajudaram, mas mesmo assim os alunos classificaram a visita de estudo como muito boa a excelente, referindo que foi interessante e permitiu realizar e/ou consolidar aprendizagens.

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