Nos dias 29 e 30 do mês de abril, as turmas do 11º A e B, do curso de Ciências e Tecnologias, deslocaram-se até Lisboa com o intuito de visitar o MAAT( Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia), a Fábrica da Eletricidade (Central Tejo), o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento e o Museu do Aljube- Resistência e Liberdade.
A visita de estudo foi muito interessante e didática, uma vez que foram adquiridos vários conhecimentos de uma forma diferente. Foi também possível aprofundar e esclarecer conceitos que não estavam totalmente esclarecidos a partir de atividades práticas e interativas, sobretudo aquando da visita guiada à Central Tejo, que apreciámos significativamente.
Para além disso, a visita foi bastante agradável e divertida, visto que os alunos puderam partilhar momentos de convívio e diversão o que lhes trouxe um maior bem-estar.
Consideramos, contudo, que a vista ao Pavilhão do Conhecimento ficou aquém das expetativas. Lamentavelmente, o cumprimento do horário de regresso influenciou a qualidade da visita ao Museu do Aljube, para o qual estávamos muito entusiasmados. Mas não deixámos de observar in loco os curros, os jornais censurados…e de participar ativamente dos testemunhos daqueles que viveram a tortura durante a Ditadura até abril de 74.
Para concluir, a visita de estudo foi abundantemente importante e divertida, uma vez que trouxe novos conhecimentos de uma forma dinâmica e fora do local habitual de ensino.
Sofia Neves, 11º B
O MAAT é um museu de Arte Contemporânea, que foi inaugurado em 2016, com a ambição de apresentar exposições nacionais e internacionais com o contributo de artistas, arquitetos e pensadores, permitindo a reflexão sobre temas e tendências atuais.
Primeiramente, o que me cativou e fascinou foi a arquitetura do museu, o modo como foi idealizado é impressionante, pois é de uma leveza e simplicidade apelativas…
Posteriormente, quando entrámos, senti uma mistura de sensações. Entra-se, instala-se a paz e as questões e curiosidade face às exposições vêm ao de cima. No decorrer da visita fui impressionado pela maneira como o fotógrafo francês Nicolas Floc`h observa o mar, a vontade como ele explora o mundo subaquático, a delicadeza, o cuidado e precisão com que tira as fotografias tanto dos recifes artificiais como das paisagens profundas do mar que desconhecemos. O poder que ele tem de conseguir atrair a nossa atenção para imagens insignificantes, no início, mas que ao mesmo tempo são misteriosas e inquietantes, é alvo de questionamento, e um testemunho, mais uma vez, da atenção consciente que dedica aos ecossistemas marinhos.
Em suma, esta visita, para além de nos apresentar uma exposição de uma artista francês, também despertou e sensibilizou para uma arte contemporânea fascinante, a fotografia subaquática.
Dinis Lima, 11º B